sexta-feira, 16 de julho de 2010

Fim de semestre apocalíptico

O título deste post pode parecer redundante, mas esperem só pra ver como foi meu último dia do semestre!
Pra começar tive que acordar cedo em plena sexta feira (eu reclamo porque não costumo ter nada de sexta de manhã desde o primeiro ano do meu curso). Isso porque ia ter sessão de fotos dos formandos. Saí super correndo de casa, pois acordei em cima da hora e, claro, chegando lá nem todo mundo tinha chegado. Então me dei ao luxo de ir até a Cantina da Física tomar café da manhã. Como era o último dia, resolvi pedir cappuccino (o que mais gosto) e um pão de queijo. Estava super tranquila, até que no meio do meu cappuccino senti algo que parecia ser um bocado de pó de cappuccino não dissolvido.
Parecia ser. Porque na verdade logo vi que não era. O lado ruim é que era uma abelha, o lado bom é que estava morta já (imagina se eu levasse uma picada na língua hein?). Desisti até de reclamar disso, pra não atrasar mais a sessão de fotos, mas já perdi todo o humor daquele dia logo cedo.
Então começou a sessão fotográfica. Parecia que todas as meninas da minha turma tinha ido ao salão de beleza e ficado horas. Pensei como elas conseguiam fazer mágica de ter tempo pra isso, porque eu ficara nada menos que seis horas plantadas na frente do computador um dia antes terminando meu trabalho de literatura sobre "O Grande Gatsby". Até a fotógrafa reparou e comentou:
- Não se preocupe com as unhas - [leia-se descascadas] - elas não vão aparecer na foto!
Ótimo.
Depois todo mundo saiu correndo pra ver o jogo do Brasil contra Holanda. E daí vocês já sabem, perdeu, né. Mas garanto que o mérito disso não se deve a meu azar crônico naquele dia, e sim possivelmente à presença de Mick Jagger na torcida. Saímos arrasadas do Ginásio da Unicamp, eu, a Pri e a Ju e fomos fazer o almoço improvisado -  a única coisa que saiu razoavelmente boa neste dia.
Daí resolvi dormir, já que eu tinha dormido só umas 3 horas na noite anterior. Então a Pri me ligpou dizendo que eu ia ser obrigada a jantar com ela e o Lucas no Star Trash, porque o bandejão não tava carregando. Depois de jantar no Star TRASH, resolvi ir à biblioteca do IEL, que finalmente saíra da greve que tinha durado uns dois meses. Afinal eu não tinha entregue nada pro meu orientador e, ao menos, poderia tirar o suposto fim de semana de férias pra fazer a pesquisa que eu devia ter feito o resto do semestre inteiro. Foi aí que aconteceu a catástrofe do meu dia. Separei os livros que eu precisava, mas na hora de alugar vi que meu RA não estava na carteira. Legal, vou ter que ir até em casa pra buscar e depois voltar à biblioteca ¬¬. To mesmo precisando fazer exercício!
A alma bondosa da Pri me acompanhou, por sorte. Quando cheguei a luz do meu quarto tinha queimado, o que dificultou a busca impossível pelo RA por lá. Mesmo trocando a lâmpada, não houve meio de achar o RA. Então me conformei que era tarde. O semestre tinha acabado, era sexta à noite e a DAC só abria na segunda. Será que meu RA foi encontrado por algum Príncipe Encantado? Acho que não.
Pior que isso, só se aquela abelha tivesse me picado de manhã!

Um comentário:

  1. Nossa, Gi!!!Esse é um daqueles dias que vc pensa que não deveria ter acordado!¬¬

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