quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Envenenada Secreta

Foi difícil tirar a Malu do joguinho de computador (ê vício) pra começar a fazer a torta com massa de panqueca, mas conseguimos. Todas na cozinha abrindo latas, misturando ingredientes, picando tomate e cebola, cortando frutas etc. Deixamos a Cássia Eller tocando na sala, não que adiantasse, porque estávamos na cozinha com uma Ariel empolgadíssima e falando alto, rs.
Era pra ser noite hawaiana, mas ninguém ficou de biquini, a piscina estava turva por causa da chuva de quase todo dia e não tinha colar hawaiano pra todo mundo. Na verdade só tinha o meu e ainda por cima estourei na maçaneta do quarto, quase me enforquei com aquele troço!
Não demorou muito pra torta ficar pronta, mas pareceu que demorou porque tava todo mundo com fome e o cheirinho saindo do forno não ajudava muito. Depois também a torta não durou muito, coitada. Comemos, falamos da vida alheia, algumas ficaram chamando o vizinho (só porque algum deles tinha um Beatle amarelo estacionado em frente).
Como a Fer só ia chegar umas 23h, por causa das provas, a sessão da Envenenada Secreta ia ter que esperar. Por isso, voltamos com aquele jogo da rodinha da Existência, desta vez foi bem demorado.
Acontece que assim, a Malu queria saber se ela era um ser humano; de certa forma era, mas depende do ponto de vista. A Mermaid não era adulta, nem criança, nem bebê, nem velho e não conseguia definir o que mais faltava. A Lenara era necessária mas não era usável. A Pilly não era exatamente abstrata porque era pegável Oo'. E eu não era comestível e a Dóri (aliás temos que contar um dia sobre ese apelido) já tinha sofrido crise de abstinência disso! Acreditem, não foi fácil.
Carmen San Diego, por exemplo, não seria a primeira coisa a ocorrer no pensamento de uma pessoa. E sorte que a Mermaid desistiu de descobrir qual esporte ela jogava, nunca que ia lembrar do quadribol, ela mal lembrava do nome Rony Weasley, poxa! A Lenara então tentou pé de sofá, pé de cadeira, mas demorou pra chegar no pé de mesa. A Pilly não demorou tanto pra descobrir que era o Fogo. E eu nem pensei em perguntar se eu era bebível ou uma substância viciante, porém, como diz minha amiga, me chama de Coca Cola que eu te mostro o lado bom da vida ¬¬.
Íamos começar outra rodada com a Patty e a Fe, junto. Até começamos as perguntas, mas a Fer chegou e ninguém queria esperar pra fazer a Envenenada Secreta. A Malu quis ser a primeira:
- Minha amiga secreta gosta de festa.
Isso já se resumia a apenas duas pessoas: eu e a Dóri.
- Ela tem uma tatuagem.
Niiice, só eu, a Dóri e a própria Malu tínhamos tatuagem.
- Ela tem piercing no nariz.
Advinhem? Eu e a Dóri.
- Ela gosta de japa.
É, eu e a Dóri temos realmente muita coisa em comum, inclusive um gosto excêntrico por homens. Mas enfim, acho que a Malu cansou de enumerar as coisas iguais e me entregou logo o cobiçado presente. Ha, invejem a minha caixa de pão de mel! Lero lero... Brinqs. Aliás a caixa é linda, cheia de flor de lis e cavaleiros medievais... nem vou falar que é a minha cara.
Era a minha vez. Minha amiga secreta entrou este ano em casa, o que só excluía as duas Fernanda's e a Patty. Minha amiga secreta tem um gosto muito parecido com a maioria da casa e outro muito diferente (muito mesmo, nada comum com as mulheres - mas eu não disse). Ela sempre tem problemas para entrar em casa. Bom, na verdade todas já tiveram crise com aquele cadeado, mas a Pilly era a vencedora.
Na verdade não lembro bem o que a Pilly falou sobre a amiga secreta dela, só que ela estava muito feliz (por causa do 7.1 em Cálculo!). E realmente lindo o colar que a Malu ganhou, já pensando no Reveillon. Fechada uma das rodinhas, a Dóri abriu outra e já falou na lata que tinha tirado a Patty, timidez é fogo, viu. Então foi a vez da Patty:
- Minha amiga secreta é muito esforçada, estuda muito.
Bom, mesmo que eu ainda fosse uma das opções, já teria me descartado, rs.
- Ela sempre chega tarde.
Só podia ser a Fer, já que ela estuda à noite. E muito fofinha a caixa de gatinho, ela ama gatos. E a amiga secreta dela, por sua vez, era loira -  ous eja, só podia ser a Dóri ou a Lenara, mas logo descobrimos que era a Dóri - hum, uma lata de sonho de valsa sempre é bom! Outra rodinha fechada, esse sorteio foi bem seletivo hein!
A Mermaid começou a dar as dicas, mas pensa bem só tinha duas opções: a Fe e a Lenara. Por mais que ela enrolasse, a Fe não podia ter tirado a si mesma, pela lógica -  a não ser que quisesse escolher o próprio presente, rs. E se a Lenara já sabia que tinha tirado a Fe, então sabia também que a Mermaid tinha lhe tirado. Tá, isso ficou confuso, mas acreditem tem uma lógica e foi confirmada. E a Lenara disse que vai perdurar aquela abelhinha no carro dela!
Daí em seguida a Fe já ganhou uma caixa de Ferrero Rocher, delícia! E a Mermaid ganhou uma floriznha de enfeite fofíssima, com uma sapo embaixo. Certeza que não vai esquecer da nossa casa, nem nas férias!
Todo mundo feliz (a Malu mais ainda com a nota de Cálculo) e ninguém lembrou da salada de fruta. Haja pique pra comer mais ainda, já era quase meia noite. A Malu e a Dóri iam esperar o programa do Jô, pra ver o Chorão ainda! Meo Dels, fui dormir...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Planeta 51

Senti que o último post da Mermaid foi um desafio! Como assim só ela escreve tudo tintim por tintim? E eu? Humpf!
Já que é assim vou narrar o épico de ontem pra chegar no Shopping Dom Pedro... Eram umas 17h quando a Malu me ligou já enfesada pra saber que horas eu ia chegar de volta em casa. Eu estava num dos infinitos ensaios do Coral Ziper na Boca, enquanto ela e a Ju me esperavam (e os amigos dela, consequentemente também esperavam). Cheguei de volta quase 18h, depois da via sacra que a minha carona quis fazer, inclusive entregar a carteirinha de plano de saúde pra sogra! Enfim, cheguei e mal deu tempo de trocar de roupa - se bem que ficamos uns quase 15 minutos esperando o Carlão, vulgo Americano, em frente de casa.
O mais fácil era esperar qualquer ônibus que fosse pro terminal, bem na esquina de casa, mas tivemos a brilhante ideia de ir até a farmácia da Av. 1 esperar o 2.10! Ótimo, dava tempo de ter visto um filme e nada do lendário ônibus passar. Até o Carlão desistiu de esperar com a gente, sob a desculpa de ter esquecido de tomar um remédio ¬¬ sei. Voltamos para a Av. 2 e nada de passar outro ônibus, aí apelamos pro táxi, coisa que já devíamos ter feito logo de cara.
Descemos logo no Starbucks, onde os amigos da Malu ficaram nos esperando e aliás é nessas horas que começo a detestar coincidências. Eu e a Ju precisávamos passar no banco ainda, antes de fazer compras e entrar na fila do cinema. Advinhem como estava o Dom Pedro em pleno feriado e ainda por cima mês de dezembro? O formigueiro. Mesmo tendo que fazer curvas e curvas pra passar nos corredores, a Ju ainda queria ver as vitirnes pra ver se tinha alguma ideia do que comprar pra sua Envenenada Secreta. E nessas de ir no banco e ver presentes, encontrei até o Charlie, o verdadeiro, e depois claro que eu ia falar pra Pri, afinal ela se recusou a ir comigo no shopping!
Comprado o presente da Envenenada Screta da Ju, descemos pro cinema descobrir quais eram as opções - que aliás não estavam nada animadoras. No fim escolhemos "Planeta 51" e entramos na fila. Quer dizer... eu, a Malu e a Ju entramos na fila, porque os meninos quiseram usar a maquininha de cartão pra comprar ingresso e demoraram mais que a gente! Ainda ia sobrar uns 40 minutos até a hora do filme, que aproveitei pra ir buscar a encomenda das maçãzinhas. Quase matei a Malu. Só proque a perna dela é longa, ela acha que a gente consegue andar no mesmo ritmo! Olha, nem correndo dava pra acompanhar. Mas peguei finalmente a parada lá e descemos pra praça de alimentação em busca de extinguir a nossa fome.
Depois, direto pro cinema - ou quase. Pra quem não sabe "Planeta 51" se trata de uma animação infantil =D. Os alienígenas verdes com anteninhas e tal, aí chega um humano no planeta deles, que é considerado o alienígena. Mas a cena que marcou foi quando o Humano estava só de toalha (iam tirar o cérebro dele), aí a toalha cai e o serzinho verde diz:
- Nossa, que lugar estranho pra ter uma antena...
Oo'
Só sei que a Malu teve um ataque de riso do meu lado e não parava. Filme acabado, a Ju ainda fez um dos meninos buscar uma sacolinha pra por o McCheddar que a ela não tinha terminado. De volta ao épico de esperar um ônibus - e desta vez o 2.10 resolveu aparecer! Aí descemos na frente do Pepe Loco e voltamos o resto a pé... mas, calma que ainda não acabou.
Ainda tive que aguentar o Carlão por alguns quarteirôes me zoando porque eu tinha perdido o meu anel no cinema, o meu anel de coquinho que nunca serve! É, é carma, outro dia foi a pulseira que estourou na festa, desta vez o anel que caiu. Se bem que a pulseira valeu à pena perder, rs.
E como se não bastasse a Malu, ainda cheia de energia, resolveu apertar campainhas alheias tarde da noite, só pra atrapalhar o estudo alheio. E nessas de "tocar a campainha e sair correndo", ela até torceu o pé. Isso que dá! rs
Mas o bom é que todo mundo comprou o presente da Envenenada Secreta, eu entreguei as maçãs de cabelo pra quase todas e ainda temos uma sugestão de filme para breve: a Princesa e o Sapo, acho que esse todas tem que assistir, né?
Até mais, na noite hawaiana! (sim, prefiro hawaianas, nem ligo pras anatômicas =P)

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Queimei minha mão!

Isso tá virando um diário meu, porque só eu conto tim-tim por tim-tim o que acontece nessa república.... tudo bem que sou sempre eu que estou envolvida nas histórias! hehehe...

Sexta da semana passada, estava eu e a Ju com a responsabilidade de fazer o jantar. Como já estava quase no fds, 99% da comida de todo mundo já tinha ido embora. Então, eis que a Ju doa o feijão, a Malu o arroz e eu retiro o pacote de linguiça do congelador. uuuuuummm que fominha!

Mas verdade seja dita: não sou uma exímia cozinheira. Consegui me queimar fazendo arroz. E não foi qualquer quiemadura, doeeeeeeeeeu muito! Com certeza vc, caro leitor(a), está se perguntando como é que eu tive a capacidade de me queimar fazendo arroz?! Pois bem, vou explicar minha incompetência: fui acrescentar a água para cozinhar e o vapor subiu com muita velocidade! Consequência: minha mão foi para o samba. Cara, como doeu! Fiquei o resto da noite com a mão de molho num potinho com água gelada! Mas ainda dominava a cozinha, porque ia passando as instruções do que fazer com a comida para Ju, que teve que terminar de preparar o jantar sozinha..... O importante é que ficou tudo muito bom!

Amanhã tem party!!!! uhuuu!!! Mas eu prometo que passo longe do fogão! =)

Auf Wiedersehen!