domingo, 30 de maio de 2010

Carnazebra

Já que ninguém escreve nesse blog (sim, isso é um pedido pra vocês atulizarem com as histórias da Festa do Contrário!), aqui vou eu fazer um relato absurdo de quinta passada, dia do CARNAZEBRA, uma das festas mais esperadas...
Logo à tarde, já comecei os preparativos: a unha postiça! Tenho que admitir que foi um desastre. Não tinha tamanhos iguais para as duas mãos (porque aquelas que eu tinha comprado já havia usado uma parte), quase colei meus dedos junto e na hora de pintar a situação só piorou. Sem falar que eu consegui arrancar fora uma das unhas duas vezes, até a hora da festa.
Eram umas 19h quando minha ansiedade já estava insuportável e tentei de todas as maneiras me distrair, com música, vídeos absurdos de Lady Gaga e até tentando ler Ulisses. Não deu muito certo e quando deu umas 21h, eu não me contive e fui colocar minha fantasia de Catwoman. O único problema é que eu não tinha pensado onde eu ia carregar meu dinheiro e minhas chaves. Depois de pensar muito numa solução, resolvi deixar a chave com meu amigo e o dinheiro dentro das longas luvas - melhor que colocar dentro do soutien, certo? Então a Pri chegou pra me animar um pouco mais. Apesar da minha fantasia ser considerada um fetiche masculino, a Pri me superou com a saia de colegial dela. Foi um ahazo!
Só porque eu estava me preparando pra esta festa incomum, minha mãe resolvou aparecer no msn:
- Que você está fazendo?
(Claro que eu não ia dizer que estava vestida de mulher gato pra uma festa, né?)
- To trocando de roupa pra ir ver a bateria da Computação tocar...
(Não era mentira, porque eu também ia fazer isso!)
- Aha! Que bonito, hein! E estudar que é bom nada né?
(Aí pensei: "ainda bem que não falei da fantasia, então!")
Sorte que minha mãe estava falando com muitas pessoas ao mesmo tempo: que significa eu e o meu irmão! Então eu consegui dispensar logo a conversa e terminar a produção. Ou melhor, deixar a Ariel terminar, pois ela que deu os últimos retoques na maquilagem. E me saiu uma ótima maquiladora, viu!
Saimos então para o mundo - buscar o Lucas e a patota na casa dele, porque eles já estavam atrasados. Fomos então acompanhadas por caipiras e mafiosos (de bengala!) até o local da festa. Mas, como não deixaria de ser, tive que ouvir uns cinco "miau" até chegar lá (¬¬). Pra começar, topei com um Coringa por lá... só faltavam aparecer o Batman também né? Só que em vez dele, achei apenas o Robin.
Ainda ficamos migrando pra festa da computação, onde teoricamente a Bateria Valorosa ia tocar. Pra variar, os coordenadores de instituto barraram e eles não tocaram. Porém não perdemos a oportunidade de dançar um funk por lá. E a Pri foi até pedida em casamento, mas não pôde aceitar já que ela ainda era uma colegial e, portanto, menor de idade.
Nessas festas, é típico encontrar todas as pessoas possíveis até quem você não esperava, menos quem você queria que estivesse lá. Sempre assim... Por fim, fui abandonada lá na festa e acabei indo embora acompanhada por dois gentis moçoilos que me deixaram à porta de casa, por segurança, sã (ou nem tanto) e salva.
Só que a melhor parte da história foi no dia seguinte: almoço no Bandejão. Quase todos os amigos do Lucas que tinham me conhecido na festa não me reconheceram sem a máscara da mulher gato. E, pra encerrar, ainda ouvi a piada infame:
- A Mulher Gato mia e a Coca-Cola light...

Miau!

Um comentário:

  1. miau!



    ahuahauhauhauah
    fala a verdade, nós super arrazamos nessa festa! e o frio é totalmente psicológico! :P

    e eu adorei o texto, tá com muita cara daquelas crônicas de revista, sabe?

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